Halloween cultural

A noite de hoje do III Simpósio de Jornalismo dará um ar cult ao Halloween deste ano. Com direito a lançamento de livro e entrega de prêmios, nunca fui a um 31 de outubro tão glamouroso.
“Ver e Entrever a Comunicação: Sociedade, Cultura e Mídia” tem como enfoque os novos paradigmas da sociedade contemporânea, e foi elaborada por professores ligados aos cursos do campus. Alunos: o livro já está sendo vendido a dois por R$15! Procurem a Andréia, que ela vai ficar contente em vender pra você.
Também sairá hoje o resultado do 1° Prêmio Depcom de Jornalismo Edição Leandro Wick, que faço questão de enfatizar. Ô anjo, me orientou em dois trabalhos neste Simpósio, o coitadinho... Merece a homenagem por tantos feitos para a Universidade. O Prêmio oferece seis categorias para os acadêmicos de Comunicação produzirem seus trabalhos e ganharem troféu, certificado e R$50.
Como se não bastasse, o Simpósio este ano trouxe ótimas palestras, com os professores Ivanor Luiz Guarnieri (Unioeste/Unipar), Yuji Gushiken (UFMT) e Roberto Reis (UNIMAR). O último já foi professor aqui na nossa Unemat, inclusive desta aspirante que vos fala. Já o Prof. Diego veio também do sul pra dar mini-cursos pra gente (ótimos, por sinal).
E teve a minha apresentação! Sim, eu apresentei! Um projeto de vídeo, um esboço só, de um trabalho que pretendo desenvolver para a universidade. Mostra um pouquinho da Unemat de Alto Araguaia, o que de bom já aconteceu aqui desde sua criação há 17 aninhos. Foi ótimo, mas pretendo melhorar ainda mais e fazer algo que valha a pena. Depois conto como ficou.

III Simpósio de Jornalismo

Teve sua noite de abertura o III Simpósio de Jornalismo “A Regionalização Midiática”. A palestra da noite foi do Prof. Ms. Ivanor Luiz Guarnieri, que veio lá de Cascavel pra participar do nosso evento. Ele falou sobre “Ética e filosofia em jornalismo” sob a perspectiva de Rousseau.

O professor tocou em um ponto importante ontem. Fez uma pergunta que todo estudante de jornalismo que não gosta de filosofia gostaria de fazer ao professor: Para que serve a filosofia no jornalismo?

Para responder, ele fez outra pergunta: O que é a verdade? Pense aí.

Não há uma fórmula nem uma medida que possa definir a verdade. A verdade é relativa, e cada uma pode ter a sua. Mas se o jornalista deve sempre dizer a verdade, então, que verdade seria essa?

Na selva de opiniões onde o jornalista trabalha, ele deve aprender a lidar com opiniões divergentes, verdades meias e “absolutas”. Aprender a lidar com tudo isso é que é um verdadeiro desafio. Para mim, não é importante apenas o desafio de se buscar a verdade, mas saber que às vezes, existem muitas delas.

Quanto à filosofia no jornalismo? Se você acha que ainda não basta, agora é com você.

Leia você também!

Acabei de ler “300 Superdicas de Editoração, Design e Artes Gráficas” de Ricardo Minoru e Ricardo Pagemaker. Os autores, como já pode se perceber pelos seus nomes, são muito bem-humorados, mas como se não bastasse pra me conquistar, são alguns dos profissionais mais renomados na área. Com um texto claro e leve, dão dicas realmente úteis àqueles que, como eu, não têm muita habilidade com o tema. Não é à toa que está entre os 5 melhores livros de Editoração Gráfica do site URL Fan. Cumprindo o proposto na apresentação do livro, conseguem fazer um profissional ou não a obter melhores resultados em seus trabalhos. Eu indico.

Um aperitivo do livro clicando aqui.

Editora Senac, 2001. 2ª edição 180 p.

III Simpósio de Jornalismo

Palestras, Mini-cursos, Mesas-redondas, Comunicações Científicas, Atividades Culturais...

Inscrições abertas: R$ 10 estudantes da Unemat e R$ 20 demais participantes
(mini-cursos com vagas limitadas)

Acesse as Normas pra apresentação de trabalhos

Mais informações: simposio_jornalismo@hotmail.com

O galo vai cantar mais cedo

A partir da meia-noite, os relógios das regiões sul, sudeste centro-oeste devem ser adiantados em uma hora. O horário de verão durará até 15 de fevereiro de 2009.
Desconforto para alguns, o a medida do Ministério de Minas e Energia que faz todo mundo pular mais cedo da cama tem o objetivo de reduzir a demanda de energia elétrica através do retardo do início de utilização da iluminação pública. A previsão para a edição 2008/09 é de uma redução de 4% e 5% da demanda de energia, o equivalente a 2 mil megawatts (MW).
O responsável pela avó desta idéia de jerico de fazer todo mundo levantar mais cedo pra economizar luz foi Benjamin Franklin, que queria que as praças tivessem "barulhos de canhões para fazer os preguiçosos levantarem mais cedo todos os dias".
Há quem diga que é balela esta história de economia elétrica. Para especialista em horário de verão e P.h.d. pelo Instituto Tecnológico de Massachusetts David Prerau,
muitos países adotam a medida em uma tentativa de diminuir a criminalidade no horário de saída do trabalho e também pelo aumento do lazer da população, que pode curtir o fim de tarde por mais tempo.
Michael Downing, professor da Universidade de Tufts, em Boston, vai mais longe e diz que a real intenção do adiantamento dos horários é o lobby das companhias de petróleo e das lojas de shopping."Eles lucram mais com o prolongamento do dia, já que como saem mais cedo do trabalho, as pessoas vão às compras. E não vão andando. Elas pegam carros". Segundo Downing, o horário de verão também contribui para o aquecimento global, já que aumenta o uso do ar-condicionado. "Acho que é uma medida cínica que evita o investimento em uma política eficaz de energia nos países."
De qualquer forma, vale a pena levantar um pouquinho mais cedo e curtir um pouco mais do sol no fim da tarde. Pra quem mora na beira da praia então...

É feriado!

... no Japão!!

Se você achou que falando em feriado eu ia falar sobre o dia das crianças ou N. Srª Aparecida, se enganou. Todas essas comemorações todos já conhecem. O que me interessou foi a Patrícia Poeta dizer no finalzinho do Fantástico de ontem que hoje seria feriado no Japão. E eu achei realmente interessante porque raramente se houve falar em folga no país onde mais se trabalha no mundo! Principalmente se nem a Bolsa de Valores vai funcionar.
Buscando resolver o enigma de que data se tratava, recorri ao bom amigo Google. Afinal, ainda não conheço ninguém no Japão (mas se minha amiga japa quiser ir eu apóio.).
Bom, segundo o http://www.planetaeventos.com/, na segunda segunda-feira do mês de outubro é comemorado o Dia dos Esportes (Taiiku-no-hi). É o dia em que se comemora as Olimpíadas de Tokyo, realizadas em 1964. a data tem o objetivo de criar simpatia e motivação ao esporte com muita saúde.
Essa preocupação demonstra a importância que os japoneses dão ao esporte, que para eles é mais que exercício físico. No Japão, esporte está relacionado ao desenvolvimento da disciplina, formação do caráter e incentivo ao espírito esportivo. O esporte nacional é o sumô, que já tem lá seus 2000 aninhos.
Pena que esse feriado já é na segunda-feira. Mas eu acho que é de propósito, já que eles gostam tanto de trabalhar: no país do sol nascente sempre que um feriado cai no domingo, segunda-feira vira feriado também!
Mas já que falamos sobre Dia das Crianças, no Japão há vários festivais dedicados a elas, mas se separam a comemoração dedicada às meninas, o Festival das Bonecas (Hinamatsuri), e o Festival dos Meninos (Kodomo-no-hi).

Se você gosta da cultura japonesa, procure: http://www.culturajaponesa.com.br/ ; http://www.japao.org.br/ ou procure no Google também.

Mais um round

STF pode derrubar diploma para jornalista
Projetos de lei encaminhados ao Supremo Tribunal Federal pretendem derrubar ainda neste semestre a obrigatoriedade de diploma para exercer a profissão de jornalista. O perigo é que seis dos onze ministros da Corte se manifestaram a favor da idéia, número que já é suficiente para aprovar a doidice. Pelo menos ainda há tempo para que eles repensem sua posição.
Aqui vão alguns dos argumentos utilizados na reportagem “STF pode derrubar diploma para jornalista”, de Renata Camargo, e que podem fazer com que você, que não é estudante de jornalismo como eu, a pensar seriamente no assunto. Porque mesmo quem nunca vai ser jornalista deve se preocupar com aqueles que irão transmitir aquela noticia nossa de cada dia. Ou vai querer qualquer um escrevendo seu jornal diário e falando besteiras que você vai acreditar?
A desculpa é que a profissão não exigiria conhecimentos específicos para ser exercida, mas: “O STF, não tendo poderes legislativos, não poderia dizer 'não é necessário ensino superior, mas deve ter ensino médio'. Se for derrubada a cobrança do diploma, não haverá nenhuma exigência de formação mínima. E isso significa um caos tremendo", avalia o professor Edson Spenthof (da UFG), o coordenador do Fórum Nacional dos Professores de Jornalismo, e um dos organizadores da Carta Aberta ao STF, escrita para sensibilizar os ministros sobre a necessidade do diploma.
Mass o principal argumento dos contrários à exigência do diploma no Brasil considera a exigência do diploma para o exercício da profissão de jornalismo uma violação à liberdade de expressão. “Eles confundem opinião com jornalismo. A opinião pode ter no jornalismo, mas ela é dada pelos fatos, após uma apuração específica. Isso não pode ser confundido com emissão de opinião do cidadão", defende o diretor do SJPDF Antônio Carlos Queiroz.
"A contestação do diploma vem há muito tempo sendo levantada pelos grandes jornais. Quebrar a exigência do diploma vai significar transferir das universidades para as empresas a prerrogativa de dizer quem vai ser jornalista, como vai ser o jornalismo e como devem atuar esses profissionais".
"Faz parte de regulamentação (da profissão) a formação específica. O problema não é só ter o diploma. A questão é ter uma boa qualificação. Deixar a formação nas mãos do mercado é muito perigoso. Os jornais e veículos de comunicação formarão profissionais com uma visão estreita de empresa".
Há o problema da qualidade dos cursos superiores, que para os autores da lei, os futuros jornalistas "precisam passar por cursos específicos nas redações dos jornais.” Mas: “Os cursos oferecidos pelos veículos de comunicação formam profissionais de acordo com a linha editorial de cada veículo e não com a linha plural como se vê dentro de uma instituição de ensino. A faculdade de jornalismo é um espaço plural de avaliação sobre diversas linhas e não sobre uma só".
Leia a reportagem na íntegra em: http://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/2008/10/10/stf_pode_derrubar_diploma_para_jornalista_2007930.html

Alerta! Último dia para se inscrever no Vestibular 2009/1 da UNEMAT

Termina hoje o prazo para inscrições no Vestibular 2009/1 da UNEMAT – Universidade do Estado de Mato Grosso. Os interessados podem se inscrever através do site http://www.unemat.br/ ou nos postos autorizados, sob o valor de R$ 80. Em Alto Araguaia, a inscrição pode ser feita na biblioteca do campus.
As provas serão realizadas nos dias 30 de novembro e 01 de dezembro, e constam de uma fase eliminatória (prova objetiva) e classificatória (prova descritiva).
O Campus de Alto Araguaia oferece cursos de graduação em Computação, Comunicação Social e Letras, todos no período noturno. Cada curso dispõe de 40 vagas, sendo 25% destinado a cotistas.
Aproveite que tá aí de bobeira na internet e faça sua inscrição. Nunca é tarde pra tirar a bunda da cadeira e ir estudar. Porque não adianta só reclamar por um país melhor. A educação é a melhor arma para lutar contra as desigualdades.

Vamos nos apresentar

Bom, para começar, achei melhor nos apresentarmos primeiro. Meu nome é Thaís Renata Campos, sou estudante de jornalismo da Unemat em Alto Araguaia e amante das coisas boas da vida: assistir filme, namorar, sair com os amigos, comer doce, falar sobre moda...xD (pra mim isso é legal).
Mas este blog foi feito a pedido do meu querido professor, que em sua tentativa de nos ensinar Jornalismo Digital encomendou tal tarefa: conduzirmos um blog. Portanto, não vou falar só bobagens aqui, mas coisas importantes, até de economia. Tá bom, economia foi porque meu professor pediu. Mas não desanime se não gostar do assunto: vou tentar ser legal.
Assim, o objetivo deste blog não é apenas entreter, como principalmente informar. Porque é fácil postar notícias boas, agradáveis, que atrairão público e divertirão. Mas fazer com que o público leia até o fim notícias desagradáveis, envolvê-lo mesmo quando o assunto é chato, é o grande desafio. Se eu conseguir fazer com que você leia o texto até o final estarei recompensada. E se apesar de tantas bobagens você já leu até aqui, muito obrigada. Já me sinto uma jornalista.
Apesar da exigência profissional, não será uma experiência ruim. Pensei: se até Diablo Cody, ex-stripper que virou roteirista e ganhou um Oscar começou como blogueira e fez sucesso, porque não eu? Basta ter talento... Isso é o que vou descobrir com a sua ajuda. Sinta-se à vontade para opinar, e sugestões serão sempre bem-vindas.
Terá posts sobre diversos assuntos, temas sérios e tratados com bom humor à medida do possível, em um tom de conversa informal, de forma leve e criativa. Tudo junto e misturado, mas como diria o Latino “nunca embolado!”.
E para começar, press start e divirta-se!
Ah, e quem é você?